terça-feira, 3 de abril de 2012

Capitulo 31- Regresso as aulas...


Narração da Joana:
O almoço correu muito bem, apesar do que tinha acontecido de manhã, consegui por algum tempo, não pensar no que tinha acontecido… Os pais do Ruben são pessoas magníficas, e o irmão dele também, muito brincalhão, são todos muito simpáticos e muito queridos. Afinal o Ruben tinha de sair a alguém... Saímos de casa dos pais dele, para ainda ir-mos fazer umas compras, um material que necessitávamos visto que amanhã começavam as aulas. Ainda nem estava a acreditar, pessoal novo, um ano de escolaridade novo, uma vida nova, quase…
 Fomos até á Staples Office Center…
Chegamos para á staples, no carro do Ruben
Entramos na staples… Pegamos num carrinho, ao qual o David tomou a sua condução.
Começamos a colocar as coisas que nos eram necessárias.
- Eih, ainda me lembro de quando era muleque e comprava material novo. – disse o David.
- Eu também. Os cadernos vazios – disse o Ruben pegando num caderno e folheando enquanto cheirava…
- Meninos, menos drama, sim?
- É daqui a pouco começam a chorar e toda a gente repara em vocês. Capa de revista “ Jogadores do Sport Lisboa Benfica com saudades das aulas”. – disse expressando a ideia…
- E depois o Jesus lá vos iria ter de vos colocar na escola para não amuarem. – completou a Leonor.
Começamo-nos a rir com a maneira que ela disse.
Continuamos a colocar o material, e o nosso percurso pelos corredores continuou, peguei num caderno de argolas A6, como era sempre habitual em mim…
- Cê tâ pensando estudar com esse caderno minúsculo?
- Claro que não. – respondi olhando-o, e repreendendo-me por o ter feito.
- David, a minha irmã tem a mania de andar com um caderno atrás aponta frase e coisas importantes. Não te preocupes que eu também não percebo.
- A isso chama-se organização. - disse o Ruben em meu auxilio.
- Explica lá isso a eles. – respondi sorrindo para o Ruben.
É certo que nem toda a gente andava com um caderno minúsculo para apontar as coisas importantes frases feitas interessantes, pensamentos, todo o que fosse interessante e importante…
Continuamos nas nossa compras, e íamos completando com o carrinho colocando o que ainda faltava… Algumas capas e folhas….
- Não há mochila? – perguntou o David vendo que nos dirigíamos á caixa…
- Para a universidade? Não. Se for preciso temos bolsas, afinal, somos mulheres.
- Tem vantagem.
- Depende dos dias. – fiz uma cara estranha.
- Percebemos.
Rimos…
 Continuamos e pouco tempo depois já tínhamos tudo… Dirigimo-nos á caixa.
 Pagamos e eles não passaram despercebidos á senhora, bem, senhora não, era pouco mais velha que nós. E como os olhou mais atentamente, percebeu, quem eram. Eles lá lhes deram um autógrafo e sorrisos.
 Depois de sairmos…
- Por muito que disfarcem, são sempre reconhecidos.
- É mau.
-É nada. É  sinal que o vosso, trabalho é reconhecido, que as pessoas gostam de ver.
- Algumas, gostam até demais.
- Isso… - ri.
- Bem. Eu estou no ir. Entregas as meninas?
- Não as perco de vista.
- Não queremos…
- Dar trabalho. – disseram juntos.
- Sim. A gente já sabe.
- Xau. – deu-nos dois beijos e despediu-se do David com um comprimento de não e um braço.
 Nós dirigimo-nos para o carro do David. Entramos e ele dirigiu até nossa casa que ficava pouco longe da dele…
- Estão entregues.
- Não queres subir? Beber um café.
Confesso que por um lado estava feliz por ainda não me afastar dele, mas por outro lado apetecia-me matar a Leonor…
- Não sei.
- Oh deixa-te disso. Bora.
Ele lá acabou por aceitar… Saímos do carro e dirigimo-nos á porta do prédio, para depois entrar-mos no elevador. A porta do eleva dor voltou a abrir. Mas quando a vista permitiu ver-nos claramente a porta do nosso apartamento.
- Fechas-te a porta?
- Claro que fechei.
O que era certo era que a porta do apartamento estava aberta.
- Fiquem aqui. – ordenou o David com um tom de voz severo, entrando no apartamento.
- Vamos ficar aqui?
- Não sei, mas…
Fica-mos ali a olhar-nos e a olhar a porta a espera que David sai-se e atentas a quaisquer ruídos que podiam sair daquele apartamento. Do nosso apartamento. Não havia barulho… E passado pouco tempo, sai de lá o David…
- Acho melhor verem isso. – disse calmamente.
Fomos até junto dele e entramos finalmente no apartamento. As coisas estavam todas partidas… Encontramos tudo revirado, mexido, partido, falta de coisas…
Caminhamos até ai quarto e vimos tudo como na sala, tudo mexido e remexido. Voltamos á sala.
- Parece que fomos assaltadas.
- Roubaram muita coisa?
- Portáteis, ipod’s, playsatation, wii …
Deixei-os na sala e fui até á cozinha para tirar os cafés… Mas apercebi-me logo que também roubaram a maquina de café… Entre outras coisas…
- Máquina de café…- disse mal entrei na sala.
- Lá se vai o café do David.  – disse a Leonor a rir.
- Cês tão brincando com coisas serias.
- não podemos chorar.
- Mas tens razão, desculpa . Vamos arrumar isto. – Lá começamos a arrumar com a ajuda do David…
- Onde vão dormir está noite?
- Aqui… - dissemos juntas…
- Cês nem pensem numa coisa dessas. – proferiu o David com a voz um pouco exaltada.
O um telemóvel começou a tocar….
- Sim?
- ‘ Olá Joaninha!’
- Ruben, olá!
- ‘Já estão em casa?’
 - Sim. Já chegamos.
- ‘ E está tudo bem?’
- Claro que está tudo bem. – disse olhando para o David…
-Não, não está. – Gritou o David.
- ‘ o David está aí?’
- Convence-o de que ficamos bem…
- ‘ O que é que se passa? Passa o telemóvel ao David?’
Entreguei o telemóvel ao David… e fiquei com a Leonor a olhar para ele…
- Não, não ta tudo bem. – pausa… - Passa que estas meninas, acabaram de ser assaltadas e dizem que vão ficar cá.  – Pausou olhou para nós… - ok, Até já Manz.

* Esperemos que gostem...
                           Manas BC*