segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Capitulo 4 - A decisão..


- Chegaram. – Disse a minha mãe vendo-nos entrar.
Fomos até á cozinha, o nosso pai estava lá a ajudar a nossa mãe.
- Tenho uma coisa a dizer…
- Já tomas-te uma decisão, filha? – perguntou a minha mãe
- Sim… Eu decidi… - olhei a Leonor
- Sim? – perguntaram todos
- Eu… Espero que os pais nos deixem ir para Lisboa.
- Ah?? – a Leonor ficou perplexa.
- Mas é claro que deixamos.  – Disse o meu pai que juntamente com a minha mãe nos abraçavam.
- Então temos de tratar da universidade, da casa, das malas… - disse a Leonor entusiasmada.
- Ei, calma. Nós tratamos disso. Vocês descansem porque depois ficam nem os papas para vos fazer a papinha… - disse o pai.
- Oh, não as assustes. – Disse a minha mãe.
- Então se os pais tratam disso tudo. Nós vamos comprar a roupa para o baile de finalistas… e para o último jantar de turma. – Disse a Leonor.
- Uma pessoa fica aqui a tratar das coisas para elas, e elas vão as compras. – Disse o meu pai fazendo se de amuado.
 - Oh… deixa as ir… afinal depois elas é que vão ter de tratar de tudo. Deixas as aproveitar os últimos dias…depois sempre vamos nos ver livres delas…
- Ta explicado… mas se se querem ver livres de nós. Nos vamos já, já as compras… e com um pequeno patrocínio no nosso pai querido podemos ficar lá mais tempo, e vocês podem começar a habituar-se… - disse a Leonor.
- Não abusem. – Disse o meu pai puxando da carteira, lá nos deu o cartão.
- Obrigada, paizinho. – Disse a Leonor.
- Dá graxa dá. Juízo. Não me levem a falência.
- Quem nós? Até parece… -disse eu. – A culpa é das lojas….
Saímos, e depois de coloca-mos os capacetes, seguimos para o centro da cidade, Barcelos. 
Caminhamos pelas ruas da cidade, espreitando montras, e conversando acerca da decisão que tínhamos tomado, e do que ela implicaria.
Entramos finalmente na loja que nos estava em mente, a ‘Love’.
- Bom dia. Precisam de ajuda? – Disse a funcionária aproximando-se.
 - Bom dia. Nós procurava-mos 2 vestidos iguais, mas em cores diferentes. – Disse a Leonor.
- Para um baile de finalistas. – Completei.
- Muito bem. Preferem curto ou comprido?
- Curto. – Respondi.
- Tamanho?
- M – dissemos as duas. – Médium.
Ela começou a percorrer a loja recolhendo vestido, e mais vestido e quando finalizou começou a mostrar-nos. Decididamente seleccionamos logo 2. Seguimos para os provadores onde cada uma vestiu um modelo. No final colocamo-nos em frente dum espelho e escolhemos logo.
- Este. – Dissemos ao mesmo tempo.
- Sim. Vocês são mesmo decididas. Esse sem dúvida é mais subtil.
- A outra cor. – Pedi, pois teria de verificar se também me ficava bem.
Entrei novamente no provador, troquei de vestido evoilá.
Sem dúvida que já tínhamos vestidos. Vestimos novamente a nossa roupa e dirigimo-nos para pagar… Lá passamos o cartão.
- Vocês são mesmo iguaizinhas. – Comentou a funcionária.
- Dizem que sim. – Respondemos juntas.
- E têm razão. Muito obrigada pela visita, voltem sempre.
- Obrigada. – Pegamos na saca e saímos…
 Andamos mais um pouco e entramos na Mango, andamos e desandamos até que encontramos uns vestido muito floridos e coloridos, muitos leves, e com um ar campestre. Pegamos em 2 e seguimos para os provadores. Experimentamos e parece que a escolha tinha sido certeira. Pagamos e agora faltava o calçado.
Caminhamos e entramos na sapataria que tinha logo a seguir. Ainda namoramos umas sapatilhas mas tínhamos a noção que tínhamos de levar sandálias… Então solicitamos a ajuda de uma funcionária, exibimos os vestidos que tínhamos comprado anteriormente e ela nos mostrou sandálias e sapatos que ficariam bem, em tamanhos 37.
Apesar de não adora-mos sandálias e até mesmo sapatos, lá escolhemos alguns, experimentamos e acabamos por comprar iguais, mais uma vez.
Narração da Leonor:
Depois da árdua tarefa de comprar os vestidos, faltava ainda os sapatos. Não é que eu não goste de fazer compras, porque adoro, mas já estava a ficar cansada. A escolha do calçado até foi rápida, depois de pagarmos colocamos tudo na mesma saca e regressamos imediatamente a casa, aos nossos aposentos.
Entramos em casa, e os nossos pais não se encontravam em casa, subimos para o quarto, e a Joana dirigiu-se logo para a cama e adormeceu pouco depois.
Peguei no estojo das unhas, subi para o meu beliche e comecei a arranja-las…
A Joana dormia dormi-a serenamente, devia estar mesmo cansada… Fiquei a admira-la… Pouco tempo depois a minha mãe bate á porta…
-Já chegaram? – Perguntou. – Posso falar contigo?
-já. – Disse descendo do beliche. – É melhor lá fora que a Joana está a dormir.
- Ok.
Dirigimos nos até á sala.
- Mãe, diga lá o que queria falar comigo.
- É sobre a Joana.
- Passa-se alguma coisa? O que é que eu não sei? – Disse ficando preocupada.
- Não. Calma, não se passou mais nada. É só que… Leonor, eu sei que vocês são muito ajuizadas, umas excelentes alunas, nunca me deram problemas, são muito educadas, muito amigas… - disse muito pausadamente.
- Mãe onde é que quer chegar com esse discurso?
- Sabes que eu vos adoro, e vocês para mim ainda são umas bebés, e vão para a capital, longe de mim…
- Oh mãe, algum dia teria de acontecer. Se não fosse para Lisboa, seria para outro sítio.
- Eu sei, Mas sabes que custa sempre.
- Mãe, eu percebo. Mas não me parece que seja só isso.
- Não é Leonor. Promete-me que vais estar sempre ao lado da Joana.
- A mãe acha que eu não estaria?
- Leonor, as coisas podem mudar, e eu tenho medo de que a Joana não aguente as perguntas, ou até mesmo a imprensa acerca da …
- Mãe, não se preocupe. Nós protegemo-nos sempre. Ninguém vai descobrir nada. E quando descobrirem enfrentaremos tudo e todos, sempre juntas.
- Então é aqui que vocês estão… Joana, o meu cartão? – disse o meu pai entrando na sala.
- Lamento papai. Mas é que… que…
- Joana? O que é que vocês fizeram?
- É que… EU NÃO SOU A JOANA. – disse alto
- Desculpa lá. Eu quero o meu cartão. E já agora saber se ainda tenho dinheiro na conta…
- Pois, em relação a isso…
- Leonor…!!! – Disse o meu pai ficando preocupado.
- Não se preocupe que ainda tem plafom… Não gastamos assim muito.
- Espero bem que sim. – Disse ele… - A Joana?
- Ta no quarto a dormir.
- Estava a dormir. Houve alguém que gritou que não era Joana. – Disse a Joana entrando na sala.
- Desculpa maninha.
- De que me servem as tuas desculpas… Ai… - disse mostrando que estava de mau humor.
Sentou-se no sofá e ligou a televisão. – Reunião de família, sem a minha presença?! – Disse olhando-nos.
- Eu só estava a perguntar pelo meu cartão. – Disse o meu pai.
Ela olhou-nos.
- Eu estava a perguntar como tinha sido as compras… - respondeu a minha mãe.
- Normais.  – Ela ajeitou-se no sofá…
A campainha tocou.
- Eu vou. – Disse correndo em direcção á porta. Pois sabia que se ela me, confrontar-se eu não iria conseguir mentir.
Cheguei á porta. Abri…
- Olá priminha… - disse a minha prima Filipa.
- Olá. – Respondi.
Era o que mais faltava. A minha prima toda muito produzida e armante e a achar-se superior a toda as outras.
- Onde está a senhora tua mãe?
- A senhora tua tia está lá em cima… - disse olhando de alto a baixo.
Bem, esta minimamente apresentável.
- Vou subir. – Disse já nas escadas.
Fechei a porta e subi com ela.

Esperemos que gostem... '')
Manas BC*

sábado, 17 de setembro de 2011

Capitulo 3 - A proposta...



- Prazer. -Disseram elas – E obrigada.
-Nós, somos a Leonor e a Joana Mendonça. – Disse a Leonor.
- Eu sei. Eu gostaria de falar com os vossos pais… eles não vieram ver o torneio?
- Com os nossos pais? – Perguntou a Joana.
- Não eles não vieram.
- Então fazemos assim. Eu vou falar com os dirigentes do Benfica. Mostrar lhe uns vídeos vossos… Passem na casa do Benfica de Braga amanhã e já vos poderei dar algo novidade… que pode ser boa – disse piscando o olho.
- Ok… Nós faremos isso.
- Prazer.
- Prazer.
- Ai o que foi isto – disse a Leonor.
- Ele quis dizer que temos a probabilidade de entrar para a equipa do Benfica, e quem sabe sermos juntas uma equipa do Benfica?
- Sim acho que sim…- sorri
Ela sorriu também…
O dia correu normalmente no fim do dia voltamos para casa e contamos o que aconteceu aos nossos pais…
Narração da Leonor:
Os nossos pais quiserem acompanhar-nos até á casa do Benfica… Chegamos e mandaram-nos esperar no escritório.
Finalmente o Senhor entrou. Sentou-se…
- Bom dia. – Disse sentando-se.
- Bom dia. – Respondemos todos.
- Temos muito boas notícias. Se quiserem são já atletas do Benfica. Basta assinarem este contracto. – Disse pondo na secretária dois molhos de folhas.
- Existe um problema. – Disse o nosso pai.
- Um problema? – Perguntou o Senhor.
O meu pai lá explicou a doença da Joana… E no final…
- Isso não é problema algum. Mas entrará nas observações… - disse o Senhor prontamente.
Pegamos nos contratos e voltamos para casa com a promessa que iriamos pensar…
- Meninas, façam o que acharem melhor. Nós apoiamos-vos em tudo. – Disse a nossa mãe.
Eu e a Joana subimos para o quarto. Ela atirou o contrato para a secretária. Deitou-se no beliche, colocou os phones e ficou pensativa…
Sentei-me na secretária e comecei a ler o contrato. Terminei de o ler e estava a pensar nos prós e contras quando sinto a Joana pôr-se a pé e começando a trocar de roupa…
- Onde vais?
- Correr.
- Posso ir?
- Claro. – Sorriu.
Troquei de roupa com ela e lá fomos correr…
Narração da Joana:
A corrida fazia-me bem. Ajudava-me a por as ideias em ordem. O contrato era excelente mas tinha um problema. O meu problema que mais tarde ou mais cedo iria ser falado. Eu ainda não estava preparada. Mas também não podia dizer que não, este contrato é muito importante, é a realização de um sonho da Leonor e meu também… Estava a chegar a casa. Tinha de tomar uma decisão. Mas qual? Porque é que escolher é tão difícil?
Olhei para a Leonor que corria a meu lado… Respirei fundo. Parei…
- Que foi? – Perguntou-me a Leonor.
- Já me decidi. – Disse retomando a corrida.
Entramos o portão…
- E aceitas ou não?
Entramos em casa…
- Oh, diz lá…

Esperemos que gostem...
Manas BC

sábado, 10 de setembro de 2011

Capitulo 2 - Mataram um inocente...



 No autocarro o David não esquecia aquelas duas caras… O Ruben desperta-o…
- Conhecias as raparigas?
-Não. Mas não me importava de conhecer… Elas eram…
- Lindas… eu sei… pensei, como foste logo a elas entregar a camisola.
- Eu as tinha visto no plasma ao intervalo… e quando as vi…
- Então lá se vai a minha esperança de a voltar a ver.
O Ruben tal como o David tinha as achado magníficas e por isso gostava de as voltar a rever…
O telemóvel do David começa a tocar…
Ele atende…
- ‘Olá amor…’
-oi…
- ‘Jogas te muitíssimo bem… estou muito orgulhosa.’
- Brigado.
-‘ Tou á tua espera…’
- Tou a caminho… beijo… te amo…
- ‘Te amo… beijo.’
Desligou a chama.
- Mano, conta-me lá essa história do galo…
- É simples.
- Barcelos fica na rota do percurso de peregrinação a Santiago de Compostela, em Espanha. E a lenda diz que um peregrino passou pela cidade entrando numa pensão pedindo cuidados, mas não tencionava em dormitar. Quando a dona da pensão se apercebeu de tal coisa, expulsou-o. Depois acusou-o de a ter roubado… E ele inocente perante o juízo quando o estava a condenar á forca, e com um banquete em cima da mesa…disse… ‘’ é tão certo eu estar inocente como esse galo cantar quando me estiverem a enforcar’’   o certo e que o galo se levantou e cantou…
- Mataram um inocente… - disse o David.
- Não. – Interrompeu o Fábio. – O juiz como viu que se tinha engano e o homem estava inocente, correu para a forca e o homem tinha-se salvado por um nó mal dado.
- Então, ele salvou-se…
- Sim, e continuou o caminho até Santiago.
- É uma história bonita… Mas se Barcelos é tão conhecido por causa disso porque é que nunca tinha ouvido falar?
- Nós portugueses temos a mania que o que é bom é o de fora…
- Tou a ver que vou ter de regressar a Barcelos. – Disse o David.
- Então quando regressares devolve o cascol á galinha. – Picou logo o Fábio.
- Galinha? Não percebi. – Disse o David.
- Oh moço. Barcelos cidade do galo. Então ela é galinha.
- Ok já percebi. Mas quem disse que foi uma ela?
- Foi um ele!?! David acabas te de desiludir todas as tuas fãs.
- Cala-te e dorme. – Disse o David dando lhe um safanão.
O Fábio encostou se ao seu banco e descansou. Eles fizeram o mesmo
 O Ruben passou o resto do caminho a ouvir música e a recordar o curto dialogo que teve com ela…
Chegaram a Lisboa, cada um dirigiu o seu carro. O Ruben foi para casa deitou se e adormeceu com a imagem delas no pensamento…
O David chegou a casa e tinha a sua namorada, Raquel, á espera…
Em Barcelos…
Elas chegaram do jogo… colocaram música e ainda dançaram muito contentes… tinham recebido as camisolas dos seus jogadores preferidos… Embora não fossem muito de ligar as revistas cor-de-rosa… Elas gostavam mesmo era de os verem jogar…
A Joana tira o telemóvel para o por na sua secretaria e vê que tem uma mensagem…
- Parece que amanhã não vamos poder ia ao treino…
- Não? – Pergunta a Leonor sem perceber…
- Temos ensaio das coreografias tanto em grupo com a pares para o espectáculo do final do ano.
- Ao menos estamos com o pessoal. – Diz a Leonor.
- Com o pessoal e com o Manel – insinuou a Joana.
- Deixa-te disso… Além disso nós somos iguaizinhas… Se eu tiver apaixonada tu também terás de estar…
- Que piadinha… Somos bem diferentes… O meu equipamento e preto e o teu e rosa…
- Grande diferença … - começaram-se a rir…
Lá prepararam os sacos para o ensaio… as mochilas para as aulas e foram-se deitar… Na manhã seguinte… Fazem a sua rotina, assistem as aulas, e no final do dia ficam a treinar com a turma as coreografias no meio de brincadeiras e picardias amigáveis com a turma…
No final regressaram a casa e devido ao cansaço que traziam mal se deitaram na cama adormeceram…
Os dias foram passados calmamente, muita coisa mudou… A vida da Joana mudou, a alegria da Joana desvaneceu… 
Em Lisboa, as coisas também mudaram um pouco… A vida pessoal dos jogadores da equipa principal de futebol do clube da Luz anda em tudo o que é imprensa. Parece que luzarda de vento passou na Luz e arruinou, deitando a baixo a maioria dos relacionamentos amorosos existentes no plantel do clube…
Barcelos e Lisboa estavam agora num mesmo estado… Num estado de destruição pessoal…
Com isto tudo os dias foram passando, as semanas seguiram-se, e os meses passaram… Chegando assim ao mês de Junho… a ultima semana de aulas…
Elas chegaram dos treinos. Deram um beijo á mãe e a Joana foi logo para o quarto.
A mãe ficou triste não gostava de ver assim a Joana.
- O treino correu bem? – Perguntou á Leonor que se encontrava com ela já na cozinha…
- Sim. Normal. – Disse pegando em 2 maças.
Sai da cozinha mas mal vais a passar da porta, vira-se…
- Mãe…?
- Sim…
- O pessoal da turma vai sair logo á noite. Eu e a Joana podemos ir?
- Claro que sim. Desde que tenham juízo.
- Sim mãe…
- E a Joana quer ir? Ela anda tão em baixo.
- Ela não sabe mas quer. Além disso ela sabe que se não for eu também não vou. E ela era incapaz de me deixar presa em casa e triste de propósito.
- Vê lá o que fazes.
- Eu tenho juízo mãe. – Diz a Leonor lançando uma maça ao ar dirigindo-se para o quarto. A Joana estava de phones no seu beliche. A Leonor sobe.
- Pega lá. - Disse-lhe dando lhe uma maça, dando de seguida uma trinca na sua.
- Obrigada.- Disse pegando na maça e dando uma trinca.
A Leonor sobe para o seu beliche.
- Falei com a mãe. Ela deixa sair-mos logo a noite. Já podes começar a pensar no que vestir.
- Não me apetece ir.
- Mas vai estar lá o pessoal tudo. E é junto á praia, e no final já sabes que termina com uma fogueira e muita música.
- Não me apetece.- Disse descendo do seu beliche.
-Se não fores, eu também não vou.
A Joana começa a desfazer o saco do treino.
- Isso é chantagem.
- Cada um faz o que pode.
A Joana sai e põe o equipamento na roupa para lavar.
- Ok, eu vou.
- Eu sabia. Que roupa levas?
- Não sei. - A Leonor despacha se logo a abrir o armário.
- Tem calma, sim menina Leonor.
A Joana sabia que a irmã queria ir e também não a queria fazer sofrer mais do que ela já sofre. Juntas lá escolheram a roupa que iam levar.
A mãe vai ao quarto para as chamar.
- O jantar está pronto.
- Que dizes? Estamos giras?
- Sempre vão sair?
- Vamos. – Respondeu a Joana. – E sim mãe, temos juízo, temos cuidado com as bebidas, com o condutor…
- Tratamos de nos divertir e de fazer um bom jogo amanhã – completou a Leonor.
- Então estão perfeitas.
Elas abraçaram-se á mãe e deram-lhe um beijo na face, uma de cada lado.
- Vamos comer?
Seguiram as 3 para comer e o pai já estava na mesa a espera delas.
- Sempre vão sair?
- Sim.
-E sim já sabem tudo. – Disse a delas.
- Tamos bonitas? – Perguntou a Leonor.
 - Vocês são bonitas. Mas sim estão muito bem. Bem demais. Acho que vou ter de ir também tomar conta das meninas.
- Oh pai. – disse a Joana.
Elas abraçaram-no e deram-lhe um beijo.
- És sempre bem-vindo. Além de que precisamos da tua boleira. Para lá. – disse a Leonor.
-E para cá. – Concluiu a Joana.
- Sim? – Pediram as duas.
- Sim. Mas é hoje que vou conhecer os vossos namorados?
- Sempre a despachar-nos. Nem parece que gosta de nós.
Sentaram se todos e começaram a jantar. A Joana foi a primeira a terminar. Pediu para se levantar da mesa e foi para o seu quarto.
- Vê-la se animam a tua irmã.
- Vamos fazer por isso.
A Leonor levanta-se e segue para o quarto…
- Pronta? – Pergunta ao entrar no quarto.
- Sim. Ajuda-me só a encontrar o meu tele… - dizia a Joana enquanto levantava as almofadas. – Encontrei. Já podemos ir.- Disse tentando parecer animada.
O pai levou até ao bar da praia… Elas juntaram se ao resto do pessoal e o pai regressou a casa…
A noite para a Joana foi longa… Por mais que tentasse parecer animada. Ela não estava…
A Leonor ligou ao pai, já passava muito da meia-noite, para as irem buscar…
- Então que tal correu a noite?
- Foi fixe. – Disse a Joana prontamente.
- Ainda bem que se divertiram.
Chegaram a casa… a Leonor aterrou na cama…
A Joana ainda fez o saco para o dia seguinte. E só depois e que se deitou.
No dia seguinte, tinham o torneio de voleibol como uma das actividades da escola…
Elas lá foram para a escola equiparam-se… e foram ter com o pessoal da turma…
- É para ganhar...- disse a Rute, uma amiga delas.
- Não me parece. Ainda estou cansada de ontem.- Disse a Leonor encostando-se á bancada…
A Joana pega num pouco de água e atira-lhe…
- Olha nem penses que vais ir a dormir para o jogo. É para ganhar… - disse a Joana pegando com ela.
A Leonor que já algum tempo que não a via assim levantou-se…
- Desculpem meninos mas temos de ir aquecer… - disse a Leonor levantando-se
Elas lá foram aquecer…
Os jogos começaram e elas entregaram os seus pertences aos colegas de turma que se encontravam na bancada e seguiram para o campo onde iriam defrontar a primeira equipa.
O torneio começou e elas ganharam. Tinham jogado muito bem… elas abraçaram-se e vêem festejar com os amigos até as bancadas…
Estão todos a felicita-las a elogia-las até que…
- Parabéns. – Diz um desconhecido chegando perto delas.
- Obrigada- disseram ao mesmo tempo.
- Vocês não me conhecem. Eu sou o olheiro do Sport Lisboa e Benfica. E gostei muito de vos ver jogar.


Espero que gostem...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Capitulo 1 – A troca


(Narrador)
- Meninas… - gritou a Madalena
- Sim… Já vamos – gritaram elas
No quarto…
- Nem acredito que o Benfica vai jogar com o Gil, o nosso Gil… - disse a Leonor colocando o cascol do Benfica
- Parece mentira… - conclui a Joana – Vamos?
- Claro…
Descem as duas…
- Estava a ver que não… - diz o pai, pegando na máquina de filmar - Para mais tarde recordar?
- Claro -responderam juntas
O pai apronta-se e começa…
- 3…2… - diz o pai
-1 – concluem as gémeas.
- Olá… - diz a Joana. – Sabes que dia é hoje?
- Claro… 18 de Janeiro de 2009.
- Dia muito importante… - sublinha a Joana
- O Benfica vem a Barcelos jogar com o Gil. – Gritam as 2
- Por isso temos de ir… - diz a Leonor
- Não podemos perder nem um minuto…
O pai desliga…
- Vamos lá…
Elas entraram no carro e lá seguiram para o estádio da cidade de Barcelos entraram pela para a parte benfiquista enquanto os pais foram apoiar o clube da terra, o Gil Vicente.
Elas lá entraram, sentaram-se nos seus lugares sem trocarem uma palavra…
Na chegada ao estádio da cidade de Barcelos, os jogadores do Benfica ficaram admirados com a recepção…
No autocarro...
- Nunca tinha ouvido falar em Barcelos… - disse o David ao Ruben mas o Fábio ouviu
- David… Como podes ver não é uma cidade muito grande. – disse o Fábio
- Sim. Mas parece bonita… - respondeu o David
- Alguma cidade portuguesa é feia? - perguntou o Ruben
- Não. Não conheço nenhuma feia… Mas porque é que a cidade esta cheia de galos?
- És mesmo brasileiro. Barcelos é conhecido pelo galo de Barcelos. Um símbolo de Portugal reconhecido no mundo.
- Ah, porquê um galo?
- Meninos, vão sair… Encontramos nos no balneário. Ainda quero dar-vos uma palavrinha. – Disse o treinador ao microfone.
- Sim, mister. – responderam todos
- Eu depois conto-te a história… - disse o Ruben num sussurro
Eles entraram para o balneário, onde se equiparam. O Mister ainda foi lá dar-lhe umas palavrinhas… Em menos de nada, eles estavam a subir ao relvado do estádio da cidade de Barcelos.
...
Mal a equipa do Benfica entrou o nervosismo por parte delas acabou, levantaram-se e começaram a cantar com o resto do estádio de cascóis a rodopiar… Apesar do jogo ser no estádio da cidade de Barcelos, e elas estarem no lado do Benfica, estavam felizes e demonstravam-no.
Sorriam uma para a outra e continuaram.
O árbitro deu início ao jogo… Elas concentraram se mas sem nunca perder a alegria de verem o seu clube e os seus jogadores preferidos a jogar na sua cidade natal.
A primeira parte do jogo foi calma…
- Queres beber? – pergunta a Leonor
- É preciso responder? – diz a Joana
- Não – ambas se riem
 - Eu vou buscar… não sei como conseguimos ser assim tão iguais…
- Nem eu… mas a verdade é que somos… -voltam a sorrir
A Leonor levanta-se e vai até ao bar buscar bebidas…
 O câmara que estava junto a elas achou as tão bonitas e como era um momento tão espontâneo colocou o no plasma…
O David que estava a saudar os adeptos do estádio por acaso calhou de olhar para o plasma e admirou… Achou-as lindas e espontânea…
- Vens mano? – disse o Ruben
- Claro. – recolheu ao balneário
A segunda parte teve inicio… elas estavam coladas no jogo mas nunca desfizeram os seus sorrisos…
O Benfica marcou um golo e elas abraçaram-se aos pulos… E mais uma vez o câmara colocou essa imagem no plasma… O jogo retomou e elas retomaram os seus lugares e a sua postura… O jogo acabou… Elas pularam, gritaram mas uma lágrima desceu-lhes pelo rosto… O Gil tinha perdido…
David Luiz e Ruben Amorim ao recolherem ao balneário passaram pela zona onde elas estavam… e elas estavam mesmo junto ao relvado… Eles admiraram-nas e num acto espontâneo tiraram a camisola e entregaram-nas…
- Obrigada. – Disseram elas.
- De nada… - responderam eles…
Elas em forma de agradecimento e ao mesmo tempo retiram os cascóis…
- É justo… jogaram muito bem. Parabéns – disseram ao mesmo tempo entregando-lhes os cascois. Eles sorriram e retornaram ao balneário.
Eles tinham admirado a atitude delas…  O David entrou no balneário com um sorriso nos lábios… e com o cascol na mão…
- De cascol? – Diz o Fábio Coentrão muito admirado
- Parece que sim… - disse o David olhando o cascol
Eles desequipam-se e seguem para o autocarro…

Esperemos que gostem.... 
Mary obrigado pelo comentario, o nosso primeiro comentario... XD. Espero que assim se consiga ler melhor, e que a história não desiluda... Beijos... 

Manas BC*

Personagens

Barcelos:
Família Mendonça:
Leonor e Joana Silva Mendonça são gémeas. Têm 17 anos e vivem em Barcelos. Têm os mesmos gostos, as mesmas filosofias e objectivos de vida. Elas são idênticas. São benfiquistas e grandes amantes de voleibol. Têm um estatura média, 1,67 m, com uns longos cabelos encaracolados.
Francisco Mendonça- Pai da Leonor e da Joana.  
Madalena Silva- Mãe da Leonor e da Joana. Uma mulher lindíssima com os seus 42 anos. Grande amiga das filhas, compreensiva, apaixonada pelo desporto. Benfiquista. 

Lisboa:
David LuizDispensa apresentações.
Ruben Amorim – Dispensa apresentações.