sábado, 19 de novembro de 2011

Capitulo 17 – Provável…



- Olha que estamos no quarto dele, podes sempre roubar-lhe uma camisola…
- Este é o quarto dele, então significa que aquele cascol ali foi o que eu lhe dei…?
- Provável. – Acabei por não confirmar. Mas eu sabia que o era, o David não comprou um cascol e sempre que estava nervoso, ou receoso com um jogo, ou noticia, ele fazia-se acompanhar por aquele cascol.
- Vocês guardaram os cascois?! – Perguntou indignada.
- Não era suposto? – Fiquei admirado com aquela pergunta dela.
- Eu nunca pensei que vocês guardassem…
- Por quem nos tomas?… DAVID – Chamei.
Narração do David:
Depois daquele confronto entre elas fiquei um pouco assustado. Eu nunca as tinha visto a discutir. Mas depois de ouvir a Leonor a explicar que ela tinha como objectivo por a Joana a desabafar com o Ruben, fiquei mais descansado. O Ruben é um excelente conselheiro, ouvinte e acima de tudo amigo. Continuamos a arrumar a cozinha e quando finalizamos ficamos á conversa. Desde a família, a como elas se estavam a habituar á vida em Lisboa…
- DAVID… - Gritou o Ruben.
- Parece que Secalhar é melhor irmos lá… - disse.
Levantamo-nos e andamos á procura deles, até que me lembrei que estariam no meu quarto… e parece que não me enganei.
- Ei, sempre encontraram a caminha, é mais confortável. – Disse entrando.
- Olha onde foste buscar aquele cascol? – Disse logo a Joana.
- Foi uma rapariga no estádio da cidade de Barcelos, que me deu, quando lhe entreguei a camisola. Por acaso a rapariga até era bonita, e durante imenso tempo pensei se a iria voltar a ver…
- Oh mano, não vais dizer que estas apaixonado pela miúda...
- Não... Ela perguntou, eu respondi, néh?!. – Respondi.
Ela levantou-se e aproximou-se de mim esticando-se e dando me um beijo na face.
- Obrigada por não o deitares fora. – Proferiu.
- Não era capaz disso. Ele é como um amuleto. Quando não sei que decisão tomar, ou quando me sinto inseguro, ele esta sempre lá para mim.
- Sabes que os cascois que nós vos entregarmos foram os nossos primeiros cascois, comprados na nossa primeira ida ao antigo estádio do Benfica. – Disse a Leonor.
- Bem, vocês não poupam a meias… Dão logo o vosso primeiro cascol.  – Disse o Ruben.
- Nós dávamos tudo por a vossa camisola… - disse a Leonor.
- Então acho melhor ir ver se não me levas nenhuma… - Acabei por dizer.
- Ela não mexeu nada. – Disse o Ruben.
- Ui, não mexeu nas minhas coisas, ou não mexeu onde cê queria que ela mexe-se? – Piquei o Ruben.
- Ah ela mexeu no que devia. – Respondeu-me.
- O Ruben não estejas aí a meter ciúmes ao David. Não mexi em nada. Nada que não seja meu. - Disse ela.
Ouvi-la dizer aquilo fez-me recordar todos os momentos que passei com ela. E ficar com a certeza de que nutria por ela algo mais que amizade. Que aquela amizade que transparecia.
- Bem, agora temos de ir para casa fazer o jantar, não pensem que vou cozinhar para esta gente toda… - disse o Ruben
- Bem, vamos lá senão arriscamo-nos a ficar sem jantar. – Disse a Leonor.
- Sim… Vamos, mas a Leonor ainda tem de passar em casa.
- Encontramo-nos em minha casa então.
O Ruben saiu e elas saíram para a sala e eu troquei de roupa mas perdi-me de seguida em pensamentos a olhar o cascol dela…
- AINDA DEMORAS?? – gritaram, interrompendo os meus pensamentos
- Já cá estou. Vamo?
- Tava a ver que não.
Saímos… Dirigi até ao apartamento delas. Subi com elas…
- Bem, já volto. – correu corredor fora
- Bem onde é que ela vai com tanta presa? – perguntei.
- Foi buscar a camisola do Ruben, para ele a autografar. – respondeu a Joana.
Fiquei a olha-la sem lhe responder… Fiquei a admira-la. Ela estava decididamente a mexer comigo, a sua maneira de ser, deu cabo da imagem que eu idealizava como sendo a da miúda que me deu o cascol. Conseguiu surpreender-me deixando as minhas defensas totalmente em baixo, deixando-me envolver, deixando me entrar neste sentimento ao qual colocam o rotulo de ‘Amor’.
- Já a tenho, vamos? – Disse a Leonor
- Vamos lá. – respondeu ela.
Descemos, entramos no carro, e lá fomos até a casa do Ruben.
Estacionei o carro, e depois de subirmos a porta já estava aberta, entramos e vimos o Ruben na cozinha com o avental de volta do fogão.
- Bem, parece que o Ruben anda a tentar conquistar alguém pelo estômago. – Disse a Joana.
- Hum, quem será? – insinuou a Leonor.
Fiquei a pensar será que ela estava a referir-se á Joana? Será que ele esta na dela, e ela na dele?! Será que a Leonor quis junta-los? Será que aquilo de a levar a desabafar era para os juntar?
Eles estavam muito animados a falar no sofá, eles ficaram no meu quarto a falar… Não, não pode o Ruben não pode gostar dela….

*Esperemos que gostem
                          Manas BC*

4 comentários:

  1. Olá:)
    Adorei !!!
    Agora quero mais para ver como vai ser resolvida esta "confusão"que está a cabeçinha do David :P
    Continua
    Beijinhos
    http://umanovadefinicaodeamor.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. Adorei :D
    quero ler o próximo ;)
    Beijinhos
    Ritááá xD
    romanceinesperado.blogspot.com

    ResponderExcluir
  3. Owwn mais toda vez que leio uma capítulo seu eu fico mais confusa ainda :P
    Quero mais rapidinho sim minha linda ?

    ResponderExcluir
  4. fantastico...

    quero mais...

    continua...

    ResponderExcluir