quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Capitulo 19 – Mas que raio Joana



Narração da Joana:
O Ruben foi um querido, um verdadeiro amigo. Senti-me mais leve. E depois de o David confirmar que aquele cascol era o meu cascol, fiquei muito feliz. Afinal eles não se esqueceram de nós. Depois ainda fomos jantar e quando menos esperava o David começou a falar de uma forma estranha para o Ruben. Assim que o jantar acabou eu e a Leonor fomos tratar da cozinha…
- Foi impressão minha ou aqueles 2 não estavam muito bem? – perguntei.
- Não sei. Mas parecia. Mas é a vida deles. Eles é que sabem. – respondeu-me.
Continuei a arrumar a cozinha e quando regressamos á sala, o David já não estava lá. Ainda perguntei por ele e depois de saber que tinha ido embora. Tínhamos ficado sem boleia. Mas mesmo assim fiquei preocupada com o que tivesse acontecido.
Depois de uma pequena disputa lá cedemos e o Ruben levou-nos a casa. Depois de nos deixar em casa, entrei no quarto e fui tomar um banho. Estava a vestir o meu pijama quando o meu telemóvel começa a tocar… Vi que era uma mensagem do David… li e sorri.
- Mas que raio Joana. Porque é que te estas a rir? – disse olhando-me ao espelho.
 Respondi-lhe… mas antes de adormecer, ainda não tinha nenhuma resposta… Adormeci, e na manha seguinte quando acordei e abri os olhos, lembrei-me do sonho que tivera está noite.
O David e eu a caminhar-mos na praia, mergulhamos e depois beijamo-nos sobre aquele céu estrelado, tendo a lua a testemunhar e a aplaudir o sucedido. Saímos e fomos até às rochas onde tínhamos um grupo de jornalistas e fotógrafos de câmaras e maquinas apontadas a nós..
- Esquece Joana. Esquece. É impossível. Não podes.
Levantei-me e depois de trocar de roupa e prender o cabelo, peguei no telemóvel e verifiquei que não me respondeu.
Uma parte de mim, já esperava que isto acontece-se. Afinal ele não tem a obrigação de responder. Fui até ao terraço do prédio e fiquei a olhar a cidade. Quando regressei a casa, o David estava lá com a Leonor.
- Bom dia. – disse olhando-o.
- Bom dia. – disseram eles
- O David veio nos convidar para irmos ver o treino deles. Alinhas?
- Se quiseres. – disse sentando-me e começando a comer… - já comeram?
- Não. Mas não quero dar trabalho. – proferiu ele.
- Não das, estas á vontade. – respondi. Pois a Leonor deve ter-se ido vestir…
Ele sentou-se e olhou-me.
- Desculpe ter deixado vocês assim sem transporte ontem…
- Deves ter tido os teus motivos.  – respondi depois de acabar de mastigar…
- Joana, - disse pegando na minha mão. – me desculpe. Eu não queria ter saído assim sem sequer avisar.
Aquele seu toque surtiu em mim um calafrio, uma adrenalina no meu corpo. Eu nunca tinha sentido nada assim.
- Estás desculpado. – disse sem o encarar.
A Leonor chegou e começou a comer… O David ainda trocou umas palavras com ela mas rapidamente nos despachamos e seguimos até á CFC. O David entrou logo e eu segui-o. A Leonor ainda ficou um pouco a falar com o porteiro…
O David chegou junto ao Ruben e eu fiquei a olhar o campo principal, alheia a tudo. Observando o espaço. Até que alguém me interrompeu…
- Maninha, parece que é melhor irmos para o campo 5, é que aqui não vamos ver nada…
- Então maninha, vamos?
- Vamos.
Seguimos até ao campo 5 onde nos sentamos.
O Jorge Jesus apareceu…
- Bom dia… - dissemos.
- Bom dia meninas… - disse aproximando-se de nos. – então vieram ver um treino?
- Sim, espero que não haja problema. – disse logo.
- Estejam á vontade. Mas não seduzam os meus jogadores.
- Fique descansado. – respondeu a Leonor.
Ele seguiu para o campo e depois os jogadores começaram a chegar e a aquecer… Tentei abstrair-me daquele 23, mas parece que quer eu queira, quer não, ele surgia, ou fisicamente ou no meu pensamento.
Estava a pensar quando recordei aquele jogo em Barcelos onde ele me deu a camisola, aquele seu corpo nu, era magnífico. Esbelto. Único. Mas Joana, o que te deu para estares a pensar nele? Joana, o que se anda a passar contigo? Tu nem te aprevas a apaixonaste por ele, ele nunca olharia para ti e colocarias te na toca do lobo. 
- Joana, viste aquela defesa? – disse a Leonor despertando-me.
- Sim. Não foi má. – respondi completamente alheia ao que ela se referia.
- Tu andas mesmo no mundo da lua. – falou sem me olhar.
- Desculpa. – pedi.
Fiquei a ver aquele treino, atenta aos movimentos daquele que vestia o colete 23…
No final do treino, esperamos por eles junto aos carros…
- Joana, não paras te de olhar para o caracolinhos?
- E então? Sabes que sempre o gostei de ver a jogar.
- Podias ter começado a gostar, não só de o ver jogar.
- Leonor, poupa-me. – disse sabendo que talvez fosse isso que estivera acontecer. Mas eu não podia…
Eles lá chegaram e o Ruben abraçou-me, aquele seu toque não surtiu em mim nenhum efeito. Nenhum calafrio. Nada. Eu não posso gostar do David.
- Oh, joaninha, isso são só saudades? – perguntou-me o Ruben…
- Que convencido… - disse soltando-me dele.
- Bem, meninos, o almoço hoje é em nossa casa. – disse a Leonor.
- Então vamos lá? – disse o Ruben.
- Vamos. – respondi. – Ruben, posso ir contigo?
- Claro. Mas posso saber porquê? – respondeu-me.
- Gostava de falar contigo. Posso? – Acabei por dizer.
- Sim. Vamos lá. Encontramo-nos todos lá. – disse o Ruben.
- Ok, Até já. – disse o David e a Leonor, dirigindo-se as respectivas portas do carro.
Eu e o Ruben caminhamos até perto do carro dele. Ele abriu e depois de pousar o seu saco na parte de trás do carro, sentou-se e ficou a olhar para mim.
- O que é que se passa? – perguntou logo.
- Ai, Ruben. Passa-se… eu nem sei bem o que.
- Explica lá.
- Ruben, como é que sabemos quando estamos apaixonados?
- Não me digas que já te apaixonas te…
- Não sei. Só sei que ele não me sai da cabeça. E esta noite até sonhei que estávamos na praia e nos beijamos. E quando ele me toca, sinto-me estranha. – admiti
- Joana, eu não sei. Mas acho que estás mesmo apaixonada.
- Não pode ser. Não pode. Eu não posso apaixonar-me…
- E não podes porquê? Joana, tu é que te inferiorizas em relação às outras… Tu, não és menos que ninguém.
- Mas eu não consigo dar aquilo que todos vocês querem…
- Joana, nem tudo passa por aí. E tu não dás porque te continuas a inferiorizar.
O Ruben finalmente começou a conduzir…
- Achas que devo fazer o quê? –perguntei.
- Acho que deves viver esse amor.
- Como queres que eu faça isso?
- Joana, esquece os como’s, porque’s e vive. Vive sem pensar em mais nada…
Não respondi. Fiquei a pensar no que devia fazer… Quando chegamos ao nosso apartamento, o Ruben estacionou. Saímos e mal eu vi o David, o meu coração começou a bater irregularmente e comecei a ficar nervosa… Caminhei até ao quarto. 

*Esperemos que gostem 
                            Manas BC*

6 comentários:

  1. Olá :)
    Gostei muito! Estou cheia de vontade de ler o próximo capítulo ;)
    Beijinhos
    Ritááá xD
    http://romanceinesperado.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. olaaaaaaaaaa


    ADOREIIIIIIII :D


    BEIJINHOS

    ResponderExcluir
  3. Olá :)
    Gostei imenso do capitulo.agora fiquei mesmo com curiosidade para ver como vai ser as coisas com a Joana e o David :P
    Continua
    Beijinhos
    http://umanovadefinicaodeamor.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  4. Muito bom, doidinha pra saber com vai se agora!
    Continua logo sim ? *.*

    ResponderExcluir
  5. Esta fantastico continua.bjs

    ResponderExcluir
  6. Adoro :D
    Quero o próximo, Beijinho
    Ana Sousa

    ResponderExcluir